
A Finlândia comemora 100 anos em dezembro deste ano! E, a festa de ano novo foi o ponta pé inicial das celebrações. O cronograma festivo tem sido bastante extenso e uma das atividade foi abrirem o Palácio Presidencial ao público.
Há uma semana e meia atrás, eu pude entrar para conhecer. O evento durou apenas 3 dias e é raro abrirem as portas do Palácio para visitação. A última vez que o fizeram foi em 2015.
Resolvi ir na sexta, pois pensei que estaria mais tranquilo. De fato estava. Quer dizer, mais ou menos. A fila estava imensa, dava voltas no quarteirão (mostrei tudo no meu stories do Instagram.. me segue lá também!). E, fui praticamente a última a conseguir entrar!
O Palácio Presidencial
Inaugurado em 1820, fica localizado em frente ao Market Square. Tem uma arquitetura neoclássica – do arquiteto Pehr Granstedt – e uma decoração bastante finlandesa. Encontrei muitas semelhanças nas cores e móveis com as coisas que vi na minha visita ao museu em Porvoo. Além de também ser bastante simples, sem muita extravagância, se comparado a palácios de outros países.
No início do século XIX, o local era um armazém. Todo o lote foi comprado por um rico comerciante chamado Johan Henrik Heudenstrauch que, entre 1816 e 1820, construiu sua residência. Viveu com sua família até 1837, quando o vendeu para ser o Governor – General of Finland. E, posteriormente, acabou se tornando o Palácio Imperial de Helsinki. Várias reformas foram feitas e, apenas em 1945, ficou realmente pronto.
Mesmo à disposição do Império, era um palácio vazio que nunca era utilizado. Ficou assim durante anos. Apenas em 1854 começou a receber a visita da família imperial.
Durante a Primeira Guerra Mundial, em 1915, foi convertido no Hospital Militar Temporário de Helsinki. Porém, com a revolução em 1917 e a abdicação do Tsar / Grand Duke, tornou-se propriedade do Senado. Com isso, passou a se chamar Former Imperial Palace (Antigo Palácio Imperial). E, em 1919, com a nova constituição, acabou sendo designado como a residência oficial do presidente. E hoje é mais uma das residências oficiais ocupadas por ele.
Haviam apenas algumas salas abertas ao público e foi uma pena ter tão pouca informação em inglês. A maioria era em finlandês e sueco. Alguns funcionários estavam explicando o que eram algumas salas e tirando dúvidas, mas tudo em finlandês também. E, para falar a verdade, eu fiquei sem graça de pedir para explicarem tudo de novo em inglês.
Acredito que se tivessem feito algum panfletinho contando a história, dizendo o que era cada sala, o que aquilo representava, para mim pelo menos, teria sido mais proveitoso! Tinham apenas umas pranchetas com fotos das obras de arte que eram dadas às crianças.
Mesmo com a barreira do idioma, fiquei muito feliz em ter conseguido entrar. Eu adoro conhecer os prédios históricos. Acredito que é uma forma de conhecer mais sobre a cultura e história do lugar!
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